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oma instalaçãodasOSsBrasil afora,
os servidores públicos têm sido du-
plamente prejudicados. A primeira con-
sequênciadasprivatizaçõeséadrástica
redução do número de concursos para
ingresso.
Isso porque as áreas privatizadas não
serão mais ocupadas por servidores de
carreira e sim por funcionários previa-
mentecontratadospelasOSs.
OFIMDOSERVIDORPÚBLICO
EOSRISCOSPARAACIDADE
Tal fato reduz sensivelmente o número
de servidores e inviabiliza os institutos
de aposentadoria dos servidores
. Invia-
biliza também os planos de saúde soli-
dários custeados pelos próprios servi-
dores. No caso de Santos, isso significa
a
falência proposital do IPREV-SANTOS
(aposentadoria) e da CAPEP (saúde)
.
E mais: no futuro, os munícipes ainda
poderão ser chamados a tapar o rombo
comaumentode impostos.
Para se ter uma ideia, somente
a entre-
ga das grandes unidades da saúde para
asOSs jáseráosuficienteparaameaçar
o sistema de aposentadoria
de todos os
servidoresmunicipaisdeSantos.
Acadaanohaverámenosgentenaativa
contribuindo, mais aposentados usan-
do o IPREV e a CAPEP, e cada vez mais
a poupança dos fundos pagadores vai
secando.
Fora o desastre anunciado quanto à
aposentadoria e ao plano de saúde dos
servidores, inúmeros outros problemas
recairão nos ombros de quem sempre
fezaprefeitura funcionar.
Quem trabalhaemalgumadasunidades
que serão “doadas” para empresas pri-
vadas, por exemplo, teráapenasduasal-
ternativas: ou permanecer na unidade e
ficar sobordensdaOS, expostoaoassé-
diomoral eametasabusivas, ou ter que
pedir transferência do local de trabalho,
o que causará uma enorme desorgani-
zaçãonavidadessaspessoas.
